Mudanças devem gerar economia de R$ 7 milhões aos cofres públicos municipais
Foto: Rodrigo Clemente/PBH
Os prédios da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) passarão a utilizar, a partir de agosto, energia limpa por meio de fonte fotovoltaica. A medida, a ser implementada em cerca de 1.065 imóveis na Capital, totalizando mais de 6 mil ligações, vai permitir uma economia de R$ 7 milhões por ano aos cofres públicos da cidade.
Entre os equipamentos listados, há centros sociais, escolas e postos de saúde. As mudanças serão viabilizadas com apoio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por meio da Cemig Sim, empresa do grupo da estatal que atua com soluções do tipo no setor energético mineiro, que ofereceu energia solar por assinatura para a PBH.
A partir do acordo, a Cemig Sim será responsável, em um primeiro momento, pelo consumo de energia elétrica fotovoltaica. Com a decisão, as contas de luz dos prédios devem ser reduzidas em 17,5%, além de não exigir nenhum aporte por parte da prefeitura.
Os esforços para reforçar a sustentabilidade no município continuarão em 2025. A administração municipal assinou contrato com a Solar Américas Capital para utilizar energia fotovoltaica de locação de sistema de geração na modalidade de autoconsumo remoto a partir do segundo semestre do próximo ano.
A empresa venceu um leilão eletrônico e será responsável por realizar aportes e gerar 16 mil megawatt-hora (MWh) por ano de energia limpa, viabilizado com quatro usinas de minigeração distribuída, com capacidade total de 8Mw.
A duração do contrato é de 15 anos, com valor global de R$ 95,5 milhões e previsão de economia em mais de R$ 100 milhões para o Executivo municipal durante o período do certame.
Os benefícios provenientes do uso de energia solar não são apenas relacionados a economia, a redução de emissões de gases de efeito estufa contribui para a sustentabilidade, além de estar ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Por isso também, a estratégia também está alinhada aos preceitos do Movimento Minas 2032 (MM 2032) – pela transformação global -, liderado pelo Diário do Comércio. A iniciativa propõe uma discussão sobre um modelo de produção duradouro e inclusivo, capaz de ser sustentável, e o estabelecimento de um padrão de consumo igualmente responsável, com base nos ODS.
A nova estratégia deve neutralizar cerca de 1,5 milhão de toneladas de CO² anuais em Belo Horizonte. (Com informações da PBH).
Fonte: https://diariodocomercio.com.br/economia/predios-pbh-energia-limpa-agosto/#gref
