Meta é ajudar empresas na construção, implementação e operação de parques solares
Criar um portfólio de 2 GW de potência instalada em usinas solares até 2025 no Brasil. Esse é o objetivo da Solar Americas Capital, que anunciou que investirá no país, por meio de joint ventures com empresas, visando o desenvolvimento e a exploração do ativo de geração de eletricidade.
A iniciativa chega em território brasileiro após uma primeira rodada de aportes e tem a meta de captar e investir 1 bilhão de libras nos próximos cinco anos.
“Estamos apresentando um formato de parceria que traz transparência e gera valor para empresas parceiras e investidores, ao mesmo tempo que permite a monetização e construção de ativos para o longo prazo”, disse Tiago Alves, cofundador e CEO Americas.
“Existe uma excelente oportunidade para nossos parceiros corporativos e investidores na medida em que fazem parte de um portfólio maior, sem o risco de estarem sozinhos no processo”, completou.
De acordo com Alves, o acordo tem como intuito ajudar as companhias a aumentarem seu consumo de energia fotovoltaica, por meio da construção, implementação e operação de parques de última geração. Além disso, a Solar Americas pode adquirir parques solares existentes e prestar consultoria para compensar as emissões de carbono.
A empresa atraiu interessados de diversos setores, e rodadas adicionais de captação financeira ocorrerão com investidores privados e institucionais. “O modelo da Solar Americas atraiu nossa atenção e esperamos poder contribuir para o sucesso e a expansão da mesma no Brasil”, disse Eustacio Vieira, acionista da EVIPAR, Investimentos e Participações.
A parceria com a Solar Americas oferecerá ainda às companhias a possibilidade de prever os custos com energia durante o período que escolherem para se manter donas do ativo.
Segundo a Solar Americas, ter tal previsibilidade de custos da ordem de milhões de reais, por ano, traz uma vantagem comparativa significativa para as que decidirem pela utilização da fonte solar.
“Deixar de melhorar as credenciais de proteção ao meio ambiente não é mais uma opção para as companhias. Elas, ao redor do globo, estão em busca de garantir redução de sua emissão de carbono, enquanto também melhoram suas métricas operacionais e de custos”, afirmou Luiz Silva, cofundador e CEO EMEA da Solar Americas.
“A construção de uma usina fotovoltaica requer experiência e foco que muitas empresas médias não possuem internamente e seria pouco eficiente adquirir. Nós temos o conhecimento e as parcerias necessárias para realizar a estruturação financeira, projetos, construção e operação, tirando esse peso de nossos clientes-investidores”, concluiu.
Fonte: https://canalsolar.com.br/solar-americas-chega-ao-brasil-para-criar-portfolio-de-2-gw/